17 dias para o Enem: Como evitar o estresse na preparação? Nutricionista dá dicas de alimentos que ajudam a aliviar o sintoma



 Me. Tarcisio Santana Gomes, coordenador do curso de Nutrição da Faculdade Unime Anhanguera explica que o consumo de alimentos ricos em açúcar, gordura e cafeína, podem agravar o problema
 O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro em todo o país. A edição deste ano tem mais de 5 milhões de candidatos inscritos, maior número desde 2020. Por se tratar de um tempo de duração de provas extenso, especialistas da área da saúde alertam para que os estudantes se atentem à alimentação, haja vista que a preparação exige cuidados especiais para com a saúde mental e emocional. Um problema que pode surgir durante a rotina de estudos e até durante a realização das provas, é o estresse, uma resposta natural do corpo a situações desafiadoras.
 Acerca desse contexto, o mestre em Nutrição e coordenador acadêmico da Faculdade Unime Anhanguera de Salvador, Tarcisio Santana Gomes, explica que além de o estresse ser causado por fatores como trabalho, estudos ou desafios pessoais, os hábitos alimentares podem ajudar a aliviar ou piorar esse sintoma.
 Para o especialista, o consumo de alimentos ricos em açúcar, gordura e cafeína, podem agravar os sintomas. “Esses alimentos causam picos de energia seguidos por quedas bruscas, aumentando a irritabilidade e a ansiedade. Além disso, elevam os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, perpetuando o ciclo. Já uma dieta equilibrada, rica em nutrientes, ajuda a regular o humor e a fortalecer o organismo contra os efeitos do estresse,” afirma.
 Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da International Stress Management Association (ISMA) revelam que o estresse afeta 90% da população mundial, e o Brasil ocupa a segunda posição entre os países com maiores níveis de estresse.
 Tarcisio indica, que alimentos ricos em vitamina C, como laranjas, e magnésio, presente em vegetais verdes escuros e nozes, ajudam a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Além disso, carboidratos complexos, como aveia, aumentam a produção de serotonina, promovendo o bem-estar. Chocolates amargos e peixes gordurosos como o salmão, ricos em ômega-3, também são recomendados, pois ajudam a combater a inflamação e melhorar o humor.
 Por fim, Tarcisio aponta que além da alimentação, a hidratação adequada também é fundamental para o controle do estresse. “A desidratação, mesmo em níveis leves, pode afetar negativamente o humor, a concentração e aumentar os níveis de cortisol. Incluir uma quantidade adequada de água ao longo do dia, além de bebidas como chás de ervas e água de coco, pode ajudar a manter o corpo e a mente equilibrados, contribuindo para a redução do estresse”, finaliza.

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Deiwerson Damasceno dos Santos

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