Nos 12 meses anteriores ao Censo 2022, foram informadas, na Bahia, 127 mortes de homens para cada 100 de mulheres

Foto: Divulgação/ IBGE/ Agência 

Nos 12 meses anteriores ao Censo 2022, foram informadas, na Bahia, 127 mortes de homens para cada 100 de mulheres

** Entre agosto de 2021 e julho de 2022, houve 93.926 mortes no estado, sendo 52.500 de homens (55,9%) e 41.426 de mulheres (44,1%), numa sobremortalidade de 127 mortes masculinas para cada 100 femininas;

** Na Bahia e no Brasil, morrem mais homens do que mulheres em todos os grupos de idade até 79 anos. Só a partir dos 80 anos, as mulheres, largamente majoritárias nessa população, passam a morrer mais;

** A maior sobremortalidade masculina, na Bahia, ocorre entre jovens de 20 a 24 anos de idade, grupo em que morrem 5 homens para cada mulher (506/100), 2ª maior sobremortalidade masculina nessa faixa etária, entre os estados;

** 5º município brasileiro em população, Salvador teve o 3º maior total de mortes informadas no país, nos 12 meses antes do Censo 2022: 15.258, sendo 51,5% delas de homens;

** Segundo o Censo 2022, só 26 dos 417 municípios baianos (6,2%) tiveram, no ano anterior à pesquisa, mais mortes femininas do que masculinas. Pedrão (56 óbitos de homens para cada 100 de mulheres), Santa Cruz da Vitória (63/100) e Dom Macedo Costa (67/100) lideraram nesse indicador;

** Por outro lado, as maiores sobremortalidades masculinas ocorreram em Itaju do Colônia (quase 3 homens mortos para cada mulher, ou 283/100), Gongogi (277/100) e Itagimirim (250/100);

** Essas e outras informações são reveladas pelos resultados do Censo Demográfico 2022 sobre óbitos informados;** Conheça e explore estes e os demais dados do Censo 2022 no site
https://censo2022.ibge.gov.br/panorama.Entre agosto de 2021 e julho de 2022, 12 meses antes da data de referência do Censo Demográfico 2022, foram informadas, na Bahia, 93.926 mortes, sendo 52.500 de homens (55,9%) e 41.426 de mulheres (44,1%), numa sobremortalidade de 127 mortes masculinas para cada 100 femininas.

No Brasil como um todo, foram informadas 1.326.138 mortes no mesmo período, sendo 722.225 para o sexo masculino (54,5%) e 603.913 para o feminino (45,5%) – uma sobremortalidade um pouco menor do que a baiana, de 120 homens mortos para cada 100 mulheres mortas.Em todos os estados morreram mais homens do que mulheres, nos 12 meses que antecederam o Censo 2022.

A sobremortalidade masculina foi maior em Tocantins (150 mortes de homens para cada 100 mortes de mulheres), Rondônia (148/100) e Roraima (147/100). Por outro lado, Rio de Janeiro (104/100), Pernambuco (112/100) e Rio Grande do Sul (114/100) tiveram as menores sobremortalidades masculinas. A Bahia ficou na 12ª posição.

Na Bahia, morrem 5 homens para cada mulher de 20 a 24 anos de idade, 2ª maior sobremortalidade masculina nesse grupo, entre os estadosNa Bahia, assim como no Brasil como um todo, as mortes masculinas superam numericamente as femininas em todos os grupos de idade até os 79 anos, tornando-se minoritárias somente a partir daí, por causa do viés demográfico: como as mulheres sobrevivem mais e são a ampla maioria da população de 80 anos ou mais, também são as que mais morrem dessa idade em diante.

Na Bahia a maior sobremortalidade masculina ocorre entre jovens de 20 a 24 anos de idade, grupo no qual morrem 5 homens para cada mulher morta, ou 506 para cada 100. É a segunda maior sobremortalidade masculina, nessa faixa etária, dentre os estados brasileiros, abaixo apenas de Sergipe (573/100).Em seguida, na Bahia, vêm as sobremortalidades masculinas no grupo de 15 a 19 anos de idade (450 mortes de homens por 100 de mulheres) e de 25 a 29 anos (411/100).

As faixas de 15 a 29 anos de idade são aquelas em que as pessoas estão mais sujeitas às mortes por causas externas ou violentas, como acidentes, homicídios e suicídios, que atingem mais a população masculina.

No país, a maior participação de óbitos masculinos também ocorre no grupo de 20 a 24 anos, mas a diferença é bem menor do que na Bahia, com 371 mortes de homens para cada 100 mortes de mulheres.

5º município em população, Salvador teve o 3º maior total de mortes informadas, nos 12 meses antes do Censo 2022: 15.258

Em Salvador, segundo o Censo 2022, ocorreram 15.258 mortes entre agosto de 2021 e julho de 2022. Mesmo abrigando a quinta maior população do país, o município teve o terceiro maior número de óbitos informados, abaixo apenas de São Paulo/SP (71.559) e Rio de Janeiro/RJ (47.802) e acima de Brasília (13.642) e Fortaleza (14.852), que superam a capital baiana em total de habitantes.

Das mortes informadas em Salvador, 7.865 foram de homens (51,5%) e 7.393 de mulheres (48,5%), o que dá uma razão de 106 óbitos masculinos por cada 100 femininos. A sobremortalidade masculina no município foi muito menor do que a verificada na Bahia como um todo (127/100) e apenas a 20ª entre as 27 capitais, empatada, no arredondamento, com a de Belém/PA.Rio de Janeiro/RJ (97 mortes de homens por cada 100 de mulheres) e Recife/PE (94/100) foram as únicas capitais com menos mortes masculinas do que femininas, segundo o Censo 2022.Na capital baiana, há sobremortalidade masculina em quase todos os grupos de idade até 74 anos. A única exceção ocorre na faixa de 5 a 9 anos de idade, em que foram informadas 26 mortes de meninas frente a 11 mortes de meninos.Além de não ser tão ampla e de se encerrar antes do que na Bahia como um todo, a sobremortalidade de homens em Salvador também é maior mais cedo, no grupo de pessoas de 15 a 19 anos de idade, em que morreram 6 homens para cada mulher morta (615/100). Foi a 3ª maior sobremortalidade masculina nessa faixa etária entre as capitais, abaixo apenas das informadas em João Pessoa/PB (733/100) e Campo Grande/MS (700/100).Segundo o informado no Censo 2022, só 26 dos 417 municípios baianos (6,2%) tiveram, no ano anterior à pesquisa, mais mortes femininas do que masculinas. Pedrão (56 óbitos de homens para cada 100 de mulheres), 

Santa Cruz da Vitória (63/100) e Dom Macedo Costa (67/100) lideraram nesse indicador.Por outro lado, as maiores sobremortalidades masculinas foram informadas em Itaju do Colônia (quase 3 mortes de homens para cada morte de mulher, ou 283/100), Gongogi (277/100) e Itagimirim (250/100).

Outras informações estão disponíveis na Agência IBGE Notícias.

Mariana Viveiros

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