Suspeito de participar de chacina com 6 mortos na Bahia é condenado a 65 anos de prisão

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Nesta terça-feira, (20), foi preso o homem suspeito de estar envolvido na chacina em 2019, que deixou seis pessoas mortas em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. O mesmo estava foragido desde 2019 e foi encontrado na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro.

No dia 11 de julho de 2024, o acusado foi condenado a 65 anos de prisão, pela morte de seis pessoas no ataque, que ficou conhecido como “Chacina de Portão”, em virtude das pessoas estarem na porta de casa quando foram assassinadas. No momento havia uma criança e um adolescente entre as vítimas, bem como uma tia deles.

O homem, após estar foragido tantos anos, foi localizado no bairro da Vila Brasília. No momento houve confronto entre os policiais e o acusado, o homem foi atingido por alguns disparos, foi encaminhado para uma unidade de saúde, onde permanece internado, sob custódia. Não há informações sobre o estado de sua saúde.

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Depois de ter alta médica, o suspeito será encaminhado para o sistema penitenciário do Rio de Janeiro e permanecerá à disposição da Justiça. O acusado já tinha paragem pela polícia por ter sido condenado a 14 anos de encerramento por homicídio, que ocorreu bem nas circunstância da chacina. Desta vez o mesmo obteve condenação de 65 anos de prisão. Juntando as penas impetram em 79 anos de cadeia.

Saiba quais foram as vítimas da chacina:

Uma criança de 12 anos; um adolescente de 15; dois jovens de 19 e 23 anos; Além de duas pessoas, de 35 e 36 anos.


Acusado de participar de chacina com 6 mortos na Bahia é preso no RJ

Pessoas que foram assassinadas – Foto: Reprodução- TV Bahia

De acordo o promotor de Justiça Márcio Bellazzi de Oliveira, todos os seis homicídios foram cometidos pelo grupo criminoso do qual o acusado fazia parte.

Em conformidade com as informações no momento da chacina as vítimas estavam na porta de casa ou percorriam no bairro quando foram alvejados pelos tiros. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), nenhuma delas tinha envolvimento com crimes.

Ainda de acordo com o promotor de Justiça, no dia do ocorrido, o acusado e os comparsas “desencadearam uma verdadeira onda de terror na comunidade de Portão”.

Acatando o mando do líder do grupo, que permanecia encarcerado, o suspeito e mais quatro homens, entre os mesmos dois adolescentes, fizeram o delito para garantir o “poderio” da organização criminosa na localidade que seria dominada por outra facção.

Em confronto com policiais militares, três dos envolvidos morreram em confronto com policiais militares. Outros dois, o que ordenou a ação e outo que também participava, foram condenados e estão detidos.

Atualiza Bahia

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