Doença de Crohn não tem cura, pode impactar na qualidade vida, mas tem tratamento

Imagem: ilustração | Freepik

Nos últimos dias você deve ter visto nos noticiários ou nas redes sociais o desabafo do jornalista Evaristo Costa a respeito da difícil convivência com a Doença de Crohn, uma síndrome inflamatória do trato gastrointestinal que não tem cura. De acordo com a gastroenterologista Neogélia Almeida, da Novaclin – unidade de saúde que integra o Grupo CITA em Salvador, a Doença de Crohn tem como sintomas principais dor abdominal, cólicas, diarreia crônica, fissuras e fístulas anais e perda de peso. Ela pode surgir em qualquer parte do trato gastrointestinal, sobretudo na região inferior dos intestinos delgado (íleo) e grosso (cólon), sendo as mulheres as mais atingidas.

O tratamento medicamentoso é, na maioria das vezes, a primeira opção, mas há casos em que o paciente necessita de intervenção cirúrgica, podendo ser abdominal ou anorretal. Essas intervenções são necessárias, por exemplo, quando o paciente tem obstrução, perfuração no intestino ou fístulas anais”, detalha a médica Neogélia Almeida. Segundo a especialista, dentre as consequências, em quadros agudos e ausência de tratamento, o paciente pode precisar fazer, inclusive, a amputação do reto.

As Doenças Inflamatórias Intestinais atingem mais de cinco milhões de pessoas em todo o mundo e, no Brasil, podem chegar a 100 casos para cada 100 mil habitantes. No caso da Doença de Crohn, a sua causa não é totalmente conhecida, mas estudos apontam para uma possível desregulação do sistema imunológico por interação de fatores genéticos, ambientais e de microbiota intestinal, levando à inflamação crônica do intestino. “Apesar de não ter cura, ela tem tratamento e pode ser controlada. Hoje, a terapia avançada que inclui os imunobiológicos é uma ótima alternativa para doenças raras e autoimunes, pois proporcionam maior qualidade de vida ao paciente”, ressalta a gastroenterologista.

Imunobiológicos

As medicações imunobiológicas são produzidas de forma personalizada, de acordo com a necessidade do paciente. Elas correspondem aos anticorpos que atuam em lugares específicos das vias imunológicas e inflamatórias, estabilizando a doença que pode surgir em qualquer região do nosso organismo. Alexandre Ibrahim – reumatologista e sócio da Novaclin – reforça que “a melhor forma de evitar o avanço de uma doença é buscar o atendimento médico de forma precoce, ao surgirem os primeiros sintomas, e redobrar a atenção se houver histórico familiar”. Em Salvador, a Novaclin é uma clínica inovadora e pioneira em terapias assistidas com imunobiológicos, através do Centro de Terapia Assistida Infusional, disponibilizando tratamento com multiespecialidades, a exemplo da reumatologia, neurologia, dermatologia, gastroenterologia, nutrição e psicologia.

Grupo CITA

O Grupo CITA – Centros Integrados de Terapia Assistida – é uma holding de clínicas dedicadas ao cuidado de doenças raras e autoimunes. A sua missão é oferecer atendimento humanizado e integral com suporte multidisciplinar, incluindo prevenção, diagnóstico e tratamento aos pacientes nas áreas de imunoterapia, imunização, consultas e procedimentos ambulatoriais. Com equipe altamente qualificada e presente nas cidades de São Paulo e Salvador, o grupo possui selos de certificação e acreditação ONA pelos altos padrões de qualidade, excelência em gestão e segurança no atendimento médico. Na capital paulista, integram o Grupo CITA as clínicas EV CITI e Quíron Reumatologia, e na baiana a Novaclin, a IBIS e a CliaGEN.

Catharine Matos

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