No 1º trimestre de 2023, na Bahia, 4 em cada 10 pessoas de 5 anos ou mais ainda não tinham tomado todas as doses da vacina contra COVID-19

Foto: Divulgação/ IBGE/ Agência IBGE Notícias 

No 1º trimestre de 2023, na Bahia, 4 em cada 10 pessoas de 5 anos ou mais ainda não tinham tomado todas as doses da vacina contra COVID-19

** Embora, no estado, 9 em cada 10 pessoas de 5 anos ou mais de idade (94,5%) tivessem tomado pelo menos uma dose de vacina contra COVID-19, a proporção das que haviam recebido todas as doses recomendadas, até o 1º trimestre de 2023, era bem menor: 52,9%, ou pouco mais da metade;

** Assim, na Bahia, no 1º trimestre de 2023, 44,7% das pessoas de 5 anos ou mais de idade ainda não tinham tomado todas as doses recomendadas da vacina contra a COVID, o que representava 5,924 milhões com o esquema vacinal incompleto;

** A proporção de pessoas que não tinham tomado todas as doses da vacina contra COVID-19 na Bahia (44,7%) ficou acima da verificada no Brasil como um todo (38,6%) e foi a 10ª mais elevada entre as 27 unidades da Federação;

** No estado, a proporção de pessoas que não haviam tomado todas as doses da vacina contra COVID-19, até o 1º trimestre de 2023, era maior na área rural (48,3%) do que na urbana (43,3%); entre os homens (46,7%) do que entre as mulheres (42,9%); e entre pessoas de 18 anos ou mais de idade (45,1%) do que entre crianças e adolescentes (42,8% das pessoas de 5 a 17 anos);

** A Bahia foi o estado com a 5ª menor proporção de pessoas de 5 anos ou mais com COVID-19 confirmada via teste ou diagnóstico médico, até o 1º trimestre de 2023: 17,6% (2,474 milhões). No Brasil, a doença tinha atingido 27,4% da população nessa idade (55,029 milhões de pessoas);

** Na Bahia, 1 em cada 4 adultos que tiveram COVID-19 (25,0% ou 785 mil pessoas de 18 anos ou mais) permaneceu com sintomas um mês depois do início da doença;

** Essas e outras informações integram o módulo sobre COVID-19 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) anual, realizado pelo IBGE, em parceria com o Ministério da Saúde, no 1o trimestre de 2023. O objetivo foi complementar as atividades de vigilância do ministério, em conjunto com as unidades da Federação e os Municípios, auxiliando o monitoramento da doença no Brasil.

No 1º trimestre de 2023, 13,251 milhões de pessoas de 5 anos ou mais de idade haviam tomado pelo menos uma dose da vacina contra COVID-19, na Bahia, o que representava 94,5% do total da população nessa faixa etária. 

A proporção no estado ficou levemente acima da verificada no Brasil como um todo (93,9%, representando 188,297 milhões de pessoas de 5 anos ou mais de idade) e foi a 10ª maior entre as 27 unidades da Federação. Piauí (96,7%), São Paulo (96,4%) e Minas Gerais (95,9%) apresentavam os maiores percentuais de população com ao menos uma dose da vacina contra COVID-19, enquanto Roraima (81,6%), Rondônia (85,6%) e Mato Grosso (86,8%) tinham os menores. 

Na Bahia, a proporção de mulheres que, até o 1º trimestre de 2023, haviam tomado ao menos uma dose da vacina contra COVID-19 (95,5%) foi superior à de homens (93,4%). Também cresceu com a idade, indo de 77,4% entre as crianças de 5 a 11 anos, para 94,9% na faixa de 12 a 17 anos, subindo para 96,5% das pessoas de 18 a 59 anos e chegando a 97,9% entre as pessoas de 60 anos ou mais de idade com ao menos uma dose do imunizante – esta última, a 4a maior proporção entre os estados.

Embora 9 em cada 10 pessoas de 5 anos ou mais, na Bahia, tivessem tomado pelo menos uma dose de vacina contra COVID-19, a proporção da população que havia recebido todas as doses recomendadas do imunizante até o 1º trimestre de 2023 era bem menor: 52,9% ou 7,009 milhões de pessoas. 

Três anos após o início da pandemia e dois anos depois de a imunização ter começado, 4 em cada 10 pessoas no estado ainda não tinham tomado todas as doses previstas, ou seja, 44,7% da população de 5 anos ou mais de idade (5,924 milhões de pessoas) não estava adequada às recomendações vacinais.

Essa proporção na Bahia ficou acima da verificada no Brasil como um todo, onde 38,6% da população não estava adequada às recomendações vacinais previstas no 1o trimestre de 2023 (72,7 milhões de pessoas). A taxa baiana foi, ainda, a 10a mais elevada entre as 27 unidades da Federação.

Roraima (61,2%), Pará (60,3%) e Maranhão (58,2%) tinham os maiores percentuais de pessoas que não haviam tomado todas as doses da vacina, enquanto Amapá (28,3%), Pernambuco (28,4%) e Distrito Federal (31,0%) tinham os menores. 

A orientação para a vacinação contra a COVID-19 e o número de doses recomendadas para cada pessoa variaram, ao longo do tempo. As estratégias e os períodos de vacinação também foram adaptados, fazendo com que, em alguns momentos, houvesse diversidade de protocolos no país. Foi perguntado se a pessoa tinha tomado todas as doses de vacina contra a COVID-19 recomendadas até o momento da entrevista, considerando-se o esquema individual prescrito onde ela vivia.

Na Bahia, a proporção de pessoas que não haviam tomado todas as doses recomendadas de vacina contra COVID-19, até o 1º trimestre de 2023, era maior na área rural (48,3%) do que urbana (43,3%). Também era mais alta entre homens (46,7%) do que mulheres (42,9%) e entre adultos (45,1% das pessoas de 18 anos ou mais) do que entre crianças e adolescentes (42,8% das pessoas de 5 a 17 anos).

Para quem não tinha tomado todas as doses recomendadas da vacina contra a COVID-19, perguntou-se qual o principal motivo para isso. No Brasil como um todo, “esquecimento ou falta de tempo” foi o mais citado (29,2%), seguido por “não acha necessário, tomou as doses que gostaria e/ou não confia na vacina” (25,5%). Motivações como “está aguardando ou não completou o intervalo para tomar a próxima dose” (17,5% das pessoas sem todas as doses da vacina) e “medo de reação adversa ou teve reação forte em dose anterior” (16,5%) também foram frequentes. 

No Nordeste, o motivo mais citado para não ter tomado todas as doses também foi “esquecimento ou falta de tempo” (25,4%). Em segundo lugar ficou “está aguardando ou não completou o intervalo para tomar a próxima dose” (24,4%); em terceiro, “não acha necessário, tomou as doses que gostaria e/ou não confia na vacina” (19,8%). 

Não há essa informação para as unidades da Federação. 

Bahia teve a 5ª menor proporção de pessoas de 5 anos ou mais com COVID confirmada via teste ou diagnóstico médico (17,6%)

A PNADC estimou que, até o 1º trimestre de 2023, na Bahia, 2,474 milhões de pessoas de 5 anos ou mais de idade haviam tido COVID-19 confirmada por teste ou diagnóstico médico, o que representava 17,6% da população nessa idade. 

O estado teve o 6o maior número absoluto de pessoas diagnosticadas com COVID, mas a 5a menor proporção. Em termos absolutos, São Paulo (14,093 milhões), Minas Gerais (5,366 milhões) e Rio de Janeiro (5,136 milhões) tiveram os maiores números de pessoas com COVID confirmada por teste ou diagnóstico. Em termos percentuais Distrito Federal (39,3%), Goiás (35,5%) e Rio Grande do Sul (34,9%) lideraram. 

No Brasil como um todo, até o 1º trimestre de 2023, 27,4% da população de 5 anos ou mais de idade havia tido COVID confirmada por teste ou diagnóstico médico (55,029 milhões de pessoas). 

Na Bahia, a proporção de pessoas com COVID-19 confirmada por teste ou diagnóstico médico foi maior entre as mulheres (18,6% ou 1,362 milhão) do que entre os homens (16,6% ou 1,112 milhão). Também foi muito mais expressiva entre as pessoas adultas (20,1% daquelas de 18 anos ou mais de idade, ou 2,244 milhões) do que entre crianças e adolescentes (8,0% daquelas entre 5 e 17 anos, ou 229 mil pessoas).

Na Bahia, 1 em cada 4 adultos que tiveram COVID (25,0% ou 785 mil pessoas) permaneceu com sintomas um mês depois do início da doença

Até o 1º trimestre de 2023, 1 em cada 4 adultos que tiveram ou consideraram que tiveram COVID-19 na Bahia (25,0% ou 785 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade) tinha permanecido com sintomas 30 dias depois do início da doença.

A proporção de pessoas adultas com sintomas persistentes, no estado, foi discretamente maior do que a nacional (24,7%), mas apenas a 14ª entre as 27 unidades da Federação, num ranking liderado por Acre (35,6% dos adultos que tiveram COVID-19 apresentaram sintomas persistentes), Goiás (35,0%) e Tocantins (31,0%). Amapá (17,4%) Rio de Janeiro (17,7%) e Pernambuco (19,5%) apresentaram os menores percentuais.

Mariana Viveiros

Seção de Disseminação de Informações

Superintendência Estadual do IBGE na Bahia

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